Para determinados diagnósticos, o profissional deve recomendar o uso da ultrassonografia veterinária intervencionista, técnica que permite fazer aspiração ou biópsia. É bom lembrar que, no cotidiano das avaliações médicas, é prescrito a muitos pacientes o exame de ultrassom em virtude de sua precisão e rapidez para detectar o problema que prejudica o animal.
No caso da ultrassonografia veterinária intervencionista, seu uso é aconselhado como possibilidade de tratamento ao invés de cirurgia e também para orientar o percurso de agulhas e cateteres até o local em que será feito o tratamento. Neste texto, apresentamos como é a técnica e suas aplicações, sua associação com outros métodos e os cuidados essenciais com cães e gatos que são submetidos ao procedimento.
Técnicas e aplicabilidades
Hoje, com a evolução da ciência e tecnologia, busca-se evitar que os animais passem por procedimentos estressantes ou causadores de traumas, desconfortos e dores. Médicos veterinários precisam estar atentos às qualificações para a área, sobretudo quanto à ultrassonografia, exame de imagem que auxilia em um tratamento mais assertivo e identificação das causas de forma rigorosa.
A ultrassonografia veterinária intervencionista, além das funções já apresentadas, pode ser usada para dois propósitos:
- Punção aspirativa
- Biópsia guiada
As partes dos corpos de cães e gatos que são submetidas com maior frequência a esse método são:
- Baço
- Coração
- Fígado
- Vesícula Urinária
- Pulmão
- Próstata
- Rim
Com essas aplicações, é possível recolher materiais para exames e, assim, acertar qual é a patologia. Essa aplicabilidade é uma das formas de associar o ultrassom com outros métodos. Portanto, é possível coletar líquidos e secreções de determinada parte do corpo e fazer a análise através do estudo das células, coletar para estudar certo tecido por meio do microscópio ou exames para checagem de fungos, vírus, protozoários ou bactérias.
Também é proporcionado com a ultrassonografia veterinária intervencionista drenar cistos, abscessosabcessos e derramamento de líquidos. Além disso, o procedimento auxilia na aplicação de medicamentos especificamente na região afetada.
Há estudos, como publicado na revista científica Agrarian Academy, que demonstraram surgimento de mínimasminímas complicações a partir do uso deste exame. Contudo, esses são casos raros e possíveisl de serem resolvidos sem gerar danos aos animais. Portanto, constitui uma via alternativa para o médico veterinário utilizar em suas consultas.
Cuidados necessários com o animal
Por ser um procedimento que requer cuidados, pode ser necessário que o animal esteja em jejum por 8 ou 12 horas ou, ainda, indicar anestesia para que seja sedado. A duração do procedimento é de 15 a 30 minutos, de acordo com a necessidade do caso e também do comportamento do cão ou gato.
Médicos veterinários e estudantes necessitam aprimorar os conhecimentos em ultrassonografia veterinária intervencionista para aumentar a precisão dos diagnósticos e conduzir os tratamentos com rigor e cuidados. Para aprender mais a área, baixe o nosso e-book de Ultrassonografia em Pequenos Animais e compreenda a aplicabilidade do exame e sua usabilidade em cada paciente.
Fontes: ESPINDOLA, R. F. Ultrassonografia Intervencionista Em Pequenos Animais; PRADO et al. Aplicações e implicações da biopsia guiada por ultrassom em rim, fígado, baço e próstata de cães; Veter.
