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Fratura canina: veja como o diagnóstico rápido é um diferencial

Uma das principais demandas de clínicas e hospitais veterinários no atendimento emergencial é a fratura canina. E motivos para isso não faltam, afinal, cachorros, por natureza, gostam muito de se aventurar. E, entre pulos e corridas desorientadas, podem acabar fraturando algo.

Soma-se a isso o fato de que muitos animais são vítimas de atropelamento, o que é ainda mais grave, já que acidentes podem levar a fraturas expostas ou até mesmo a amputação da pata.

Por ser uma demanda recorrente no dia a dia do médico veterinário, é preciso que o profissional esteja apto para diagnosticar e tratar as fraturas. Neste artigo, vamos falar sobre as principais causas da fratura canina, como diagnosticar e tratar e ainda como orientar os tutores quanto à importância da prevenção. Confira!

Quais são as principais causas da fratura canina?

A fratura canina é resultado de um estresse, ou impacto, intenso nos ossos. Esse estresse pode ser originado a partir de compressão, tensão, dobramento, cisalhamento e torção.

Os principais ossos fraturados são principalmente os mais longos. O fêmur, por exemplo, é o osso mais afetado em aproximadamente 45% dos casos, seguida da tíbia, radio e ulna (antebraço). No entanto, não são raros os casos de fratura dos quadris, mandíbula e coluna vertebral em acidentes traumáticos, como em atropelamentos´.

Podemos elencar como principais causas da fratura canina as seguintes:

  • salto de pequenas alturas, como sofás ou cama (especialmente os menores);
  • saltar em superfícies duras
  • fratura anterior ou tumores ósseos na mesma região;
  • atropelamentos;
  • colisão com outros cães (sobretudo os maiores) em parques ou praças;
  • desnutrição, pois falta de nutrientes podem levar ao enfraquecimentos dos ossos;

Como o diagnóstico rápido pode ajudar a minimizar os impactos?

Os tutores procuram o médico veterinário em caso de acidentes ou quando notam alguma alteração no comportamento dos cães, manqueira e dificuldade de locomoção devido a dor.

Ao receber um caso de fratura no consultório veterinário é fundamental que o profissional solicite exames e proceder com o tratamento o quanto antes para evitar consequências mais danosas aos cães.

Em caso de fraturas, normante a primeira atitude é fazer um exame de raio X, que permite identificar se há ou não a lesão. Da mesma forma, o ultrassom veterinário também tem sido bastante utilizado para identificar fraturas devido ao seu alto grau de confiabilidade, precisão e suas imagens multiplanares, que permitem observar se houve alguma interferência nos músculos, tendões e na circulação sanguínea.

As ocorrências de fraturas caninas podem ser consideradas como abertas (expostas) e as fechadas. No caso de fratura exposta, o ferimento pode estar com sujeira, bactérias, podendo causar infecções ósseas, o que demanda cuidado ainda mais urgente.

O tratamento de lesões ósseas vai depender de fatores como idade, tamanho, tipo de atividade do animal e do tipo de fratura. na maioria das situações, são feitas inserções de pinos, placas, parafusos, e fios de aço inox, visando manter os ossos nos lugares. Cirurgias de amputação podem ser necessárias dependendo de como o osso foi afetado.

Como orientar os tutores quanto a prevenção?

A principal forma de minimizar os impactos da fratura canina é orientar os tutores quanto a importância da prevenção. Quem tem um cão de porte pequeno deve ficar mais atento, pois a sua estrutura é ainda mais frágil, o que faz deles as vítimas mais frequentes desse tipo de problema. Algumas das raças que mais sofrem com a fratura são:

  • Maltês;
  • Spitz alemão;
  • Pequinês;
  • Lhasa Apso;
  • Yorkshire;
  • Shih Tzu;
  • Poodle;
  • Chihuahua,
  • Pug.

No entanto, outras raças pequenas, filhotes e até mesmo SRDs de porte menor também são bastante suscetíveis ao problema.

Alguns cuidados básicos com os pets podem ser fundamentais para evitar quedas e impactos, tais como:

  • evitar que o cão suba em alturas das quais possa cair e machucar;
  • não deixar cachorros pequenos ou filhotes nas mãos de crianças;
  • cuidado com os passeios onde há muito movimento de pessoas e outros cães;
  • não passear com o cachorro fora da guia, para evitar atropelamentos;
  • incentive a prática de atividade física para fortalecer os ossos e articulações.

A fratura canina é um problema comum é precisa ser tratada com urgência para evitar que prejudique a qualidade de vida do animal. Por isso, é fundamental investir em conhecimento em técnicas precisas de diagnóstico por imagem, como o ultrassom veterinário.

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