Assim como na medicina humana, os modelos de ultrassom veterinário, estão cada vez mais potentes e precisos. Hoje já é possível realizar uma série de diagnósticos que seriam improváveis até alguns anos atrás. Isso graças a modernos recursos de imagem em ultrassonografia veterinária que permitem observar até mesmo estruturas menores e mais sensíveis.
Se você está em busca de um ultrassom veterinário com boa qualidade de imagem mais ainda não sabe muito bem pelo que procurar, veio ao lugar certo! Aqui vamos listar os principais recursos de imagem em ultrassonografia, dando exemplos práticos de como são úteis. Confira!
1. Doppler
O Doppler é um recurso de imagem em ultrassonografia veterinária com o qual é possível determinar o sentido e a velocidade do fluxo sanguíneo.
De certo modo, pode-se dizer que o ultrassom veterinário com Doppler complementa o exame ultrassonográfico convencional. Afinal, fornece informações qualitativas e quantitativas do fluxo sanguíneo de diferentes vasos do corpo. Desse modo, possibilita determinar a presença, a direção e a velocidade do fluxo sanguíneo por meio de um mapeamento de cores (color doppler), por um gráfico da velocidade em função do tempo (doppler pulsado) e por um som audível (doppler contínuo).
As suas principais vantagens são:
- Diferencia estruturas vasculares das não vasculares.
- Detecta má formação vascular congênita (desvio ou shunt portossistêmico) e má formação vascular adquirida.
- Realiza um mapeamento da vascularização em formações.
- Localiza estenoses e obstruções vasculares (trombos).
O efeito doppler pode ser de encontrado em um ultrassom veterinário em diferentes tipos e funções. Confira abaixo as suas variações!
Doppler colorido
No doppler colorido, ou collor doppler, os sons obtidos são convertidos em cores. Em seguida, as cores são sobrepostas à imagem do vaso sanguíneo. Com isso, o médico veterinário poderá ver a velocidade e a direção do fluxo sanguíneo a partir do vaso.
Doppler de potência
O doppler de potência, também conhecido como Power Doppler é utilizado para obter imagens difíceis ou impossíveis de serem vistas com o modo collor doppler padrão. Essa é uma alternativa para se obter mais detalhes do fluxo sanguíneo, especialmente em vasos localizados dentro dos órgãos, no entanto, não mostra a sua direção.
Doppler espectral ou pulsado
No doppler espectral ou pulsado, as medições do fluxo sanguíneo são exibidas de forma gráfica com a demonstração de diferentes velocidades ao longo do tempo. O que é diferente do doppler colorido e de potência, nos quais as medidas são exibidas visualmente.
Aqui o transdutor emite os pulsos de ultrassom em intervalos regulares e recebe o sinal refletido, ao mesmo tempo que compara com o que foi transmitido.
Logo após a aquisição dos ecos sonoros, o processamento do sinal transforma várias ondas de frequência diferentes num espectro de frequências. O sistema de processamento distribui as frequências de deslocamento Doppler em um gráfico.
Doppler de onda contínua
Com o Doppler contínuo, dois cristais são usados pelo transdutor, um para enviar e outro para receber ecos. É também conhecido como ‘Doppler à beira do leito’, pois pode ser usado à beira do leito no hospital para uma estimativa rápida da extensão dos danos ou doenças dos vasos sanguíneos.
2. Tecla THI
A Tecla THI é um dos recursos de imagem em ultrassonografia veterinária que são muito procurados. A imagem harmônica de tecido – THI é útil para melhorar a resolução axial e lateral, melhorando a qualidade de imagem distal. Neste recurso, as frequências fundamentais produzem sinais grandes de refletores fortes e podem resultar em um artefato de campo proximal.
Desse modo, é possível que o médico veterinário obtenha a imagem ultrassonográfica de estruturas perpendiculares ao feixe de ultrassom. Isso que faz com que, ao acionar a tecla THI, a resolução de estruturas paralelas se torne melhor. Ou seja, ela melhora a resolução lateral sendo útil para enxergar melhor bordas e contornos.
De modo geral, podemos dizer que esse é um recurso de imagem em ultrassonografia veterinária que, quando acionada, melhora a resolução da imagem como um todo e aumenta o conforto visual.
3.Modo triplex
O modo triplex em ultrassonografia veterinária significa que você terá 3 modos de imagem funcionando simultaneamente. Com isso, é possível observar no monitor o modo B (bidimensional) + modo Color Doppler (visualização do fluxo a cores) + modo PW ou Doppler pulsado (gráfico demonstrando a velocidade do fluxo arterial ou venoso). Somente podemos chamar de Triplex quando os 3 modos estão ativos simultaneamente.
Quando houver apenas dois modos ativos é chamado de duplex. Temos então a imagem em modo B + imagem em Color Doppler (congelado) e o Doppler pulsado (PW) ativo ou vice-versa. Ou ainda, modo Doppler pulsado congelado e modo B + Color ativo, por exemplo.
4. Congelamento de imagem
O exame de ultrassonografia veterinária pode ser feito em modo vídeo ou, então, congelar as imagens como se fosse uma fotografia. Isso para que o profissional possa avaliar com mais detalhes a estrutura analisada. Além disso, é essa fotografia do organismo do animal que será entregue ao tutor como comprovação do laudo dado.
Então, o congelamento é um dos recursos de imagem em ultrassonografia veterinária que auxiliam muito no diagnóstico preciso.
5. Zoom em tempo real
Assim como o congelamento de imagem, ter o recurso de zoom em tempo real é primordial para um bom diagnóstico ultrassonográfico. Com ele é possível aproximar a imagem para ampliar o campo de visualização em uma determinada área, melhorando a precisão. Além disso, pode ser usado junto com o congelamento de imagem para uma análise mais detalhada!
6. Elastografia
Os tecidos moles são constituídos por moléculas de gordura, fibras colágenas, elastina, água e outros. Esses elementos determinam a sua elasticidade, dureza e mobilidade, a partir de uma força aplicada sobre ele.
De maneira geral, as alterações patológicas estão diretamente relacionadas às mudanças na dureza do tecido. No entanto, não são raros os casos em que, mesmo com a diferença de dureza ou mobilidade, o tamanho de uma lesão impede a sua identificação por meio de métodos tradicionais de diagnóstico. Também podem ou não ter propriedades acústicas que permitam o diagnóstico por meio do ultrassom.
É nesse sentido que surgiu a elastografia é um dos recursos de imagem em ultrassonografia veterinária capaz de fornecer um conjunto de informações sobre as propriedades acústicas. E, também, os atributos mecânicos de uma área de interesse em relação ao tecido adjacente.
Apesar de ser um método ainda não muito difundido, o uso da elastografia como auxiliar na ultrassonografia veterinária é promissora, devido ao alto nível de precisão dos diagnósticos.
A aplicação dessa técnica está ligada diretamente com princípios da física e envolvem conceitos relacionados a:
- Força;
- Elasticidade;
- Compressão;
- Tração e tensão dos tecidos.
Outros recursos
Existem ainda outros recursos de imagem em ultrassonografia veterinária tais como o iClear™ – filtro de redução de ruídos, processamento de imagens com supressão adaptativa de manchas. E também o iTouch™ – otimização inteligente de imagem que permite o ajuste rápido com apenas um toque.
A alta resolução é proporcionada pelos 8 níveis de TCG (Time Gain Compensation). Também conhecida como compensação de profundidade, onde é possível escurecer a imagem parcialmente em até 8 tons de cinza para corrigir a atenuação do sinal de ultrassom.
Agora que você já sabe quais são os principais recursos de imagem em ultrassonografia veterinária, certamente já sabe o que observar na hora de comprar um ultrassom veterinário.
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