O escore corporal em equinos é um método para avaliação da disposição de gordura no corpo do animal, que permite saber se ele está dentro dos níveis adequados de peso para a idade e a raça. Importante apontar que a balança é um equipamento caro e pouco empregado para medição de peso em animais de grande porte, por isso opta-se pelo escore.
Chamada Escala de Henneke, o escore varia entre os níveis 1 ao 9 de acordo com parâmetros de classificação para o cavalo desde muito magro até obeso. Para tanto, há seis regiões avaliadas no animal: inserção da cauda, processos espinhosos lombares, cernelha, pescoço, costela e parte posterior da paleta.
Neste artigo, entenda a necessidade do procedimento, especialmente para éguas em idade de reprodução e cavalos competidores. Também veja os parâmetros da avaliação e os métodos de medição do escore corporal em equinos.
Parâmetros de medição
A condução do escore corporal em equinos é feita a partir da observação e palpação das áreas com gordura da base da cauda, da borda dorsal do pescoço, da cernelha, das costelas, dos processos espinhosos lombares e do segmento posterior da escápula.
São nove categorias de escore:
- 1 – Emaciado/ extremamente magro
- 2 – Muito magro
- 3 – Magro
- 4 – Ideal – moderado magro
- 5 – Ideal – moderado
- 6 – Moderadamente gordo
- 7 – Gordo
- 8 – Muito gordo
- 9 – Obeso
Tipos de classificação
A primeira classificação trata-se de animais que passaram por emagrecimento extremo. Nesse caso, percebe-se a falta de gordura ao tocar o corpo do animal e também visivelmente. Base da cauda, costelas, espinhas e garupa se sobressaem, assim como os ossos da cernelha, escápula e pescoço.
O animal muito magro tem uma ligeira cobertura de gordura sobre as vértebras, porém as mesmas partes destacadas no nível 1 são visíveis. Já o terceiro estágio, o acúmulo do tecido adiposo é razoável nas vértebras e costelas. Contudo, cernelha, escápula e pescoço são evidentes.
Quando o cavalo apresenta sulco negativo na espinha e levemente nas costas, trata-se do quarto nível. Na palpação, percebe-se gordura na base da cauda. No estágio moderado, a espinha está nivelada, a cauda tem tecido adiposo ligeiramente esponjoso, as costelas podem ser sentidas, mas não estão à mostra.
O escore corporal em equinos moderadamente gordos evidencia uma gordura mole na base da cauda, as costelas têm gordura esponjosa e é perceptível um sulco sutil na espinha. Há acúmulo de tecido adiposo na cernelha, na escápula e no pescoço.
O animal classificado como gordo já tem maior quantidade de gordura acumulada na cernelha, nas escápulas, no pescoço, na base da cauda e entre as costelas. Muito gordo é aquele cavalo com gordura na parte interna das coxas, pescoço grosso, cernelha com tecido adiposo e escápulas que se nivelam com tórax. A obesidade se caracteriza por camadas de gorduras assimétricas.
Métodos de medição do escore corporal em equinos
Com o ultrassom, uma técnica de imagem não invasiva e de alta tecnologia, é possível saber a deposição de gordura no cavalo. O exame aplicado para escore corporal em equinos, conforme demonstrado em pesquisa científica, é confiável e possibilita analisar a condição corporal de cavalos. Desse modo, pode-se avaliar a espessura de gordura com mais detalhes do que apenas com o exame visual ou palpação.
Para cavalos praticantes de atividades físicas, o exame é essencial para saber se o treinamento e o manejo estão sendo feitos corretamente, assim como para fêmeas em período reprodutivo, estágio que exige cuidados com o manejo nutricional. Vale salientar que o tecido adiposo subcutâneo modifica-se ao longo dos ciclos reprodutivos do animal.
Portanto, medir o escore corporal em equinos é fundamental para avaliar a saúde animal. Para isso, deve-se ter equipamentos tecnológicos e modernos para condução dos procedimentos. Invista em Ultrassons veterinários em condições especiais aqui aqui no Shop Veterinário e tenha até 120 dias para começar a pagar . Desse modo, você aumenta seus lucros e presta atendimentos precisos para seus pacientes. Clique aqui para saber mais.
Fontes: Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Universidade de São Paulo; Universidade de São Paulo; Tortuga.