Realizar exames de imagem nos períodos pré e pós-cobertura são essenciais para garantir bons índices reprodutivos. Entre eles, a ultrassonografia doppler na reprodução equina merece atenção pela precisão e por apresentar detalhes importantes da vascularização sanguínea na área, indicando a ovulação.
Com o avanço na área de equinos no país, apostar em conhecimento e em infraestrutura para realizar técnicas de diagnóstico por imagem é um diferencial para se destacar na carreira. Confira ao longo deste artigo o funcionamento da ultrassonografia doppler e como suas aplicações podem atuar positivamente nas etapas da reprodução equina.
O que é a ultrassonografia doppler
A evolução tecnológica proporcionou o desenvolvimento de diversos métodos de diagnóstico e avaliação na medicina veterinária. A ultrassonografia em modo doppler é um deles.
A técnica, não-invasiva, permite a avaliação em tempo real da hemodinâmica do trato reprodutivo de animais tanto de pequeno quanto de grande porte. Seu uso tem potencial de aumentar o diagnóstico, monitoramento e estudo da fisiopatologia reprodutiva.
Optar por este modo dentro da ultrassonografia possibilita verificar detalhes anatômicos e obter informações imediatas sobre a fisiologia do fluxo sanguíneo de tecidos e órgãos. Por isso, nos últimos anos, a funcionalidade doppler vem sendo bastante utilizada na reprodução equina para avaliar o fluxo sanguíneo das artérias uterina e ovariana, além de outras aplicações.
Aplicações da ultrassonografia doppler na reprodução equina
Sem dúvidas, a ultrassonografia é uma técnica que pode ser utilizada para avaliar diversas situações nos equinos. Entretanto, na reprodução ela representa um diferencial, facilitando a compreensão de todo o sistema reprodutivo.
A partir do exame podem ser analisados o ciclo estral da égua, ou seja, o período de que se estende de uma ovulação até a subsequente, além de realizar uma avaliação do corpo lúteo – glândula transitória ovariana desenvolvida a partir da ovulação, responsável pelo controle do ciclo estral e em algumas fêmeas pela manutenção da gestação -.
O recurso também é recomendado na fase da pré-cobertura ou na inseminação visto que ao observar a vascularização na região, bem como o desenvolvimento de folículos ovulatórios, é possível determinar com precisão o melhor momento para prosseguir com a inseminação. Seja natural ou artificial.
Após essa etapa, a ultrassonografia é ainda uma aliada na sexagem fetal e no acompanhamento da gestação.
Já outra aplicação da ultrassonografia doppler na reprodução equina é quanto ao exame andrológico. Sua associação compreende um diagnóstico mais seguro quanto a fertilidade do garanhão. Entretanto, poucos veterinários a utilizam devido à falta de conhecimento das características ultrassonográficas do trato reprodutivo de garanhões.
Como se destacar na área de reprodução equina
A área equina vem ganhando cada vez mais profissionais especialistas, uma vez que ela é bastante rentável no mercado. Para trabalhar com reprodução equina é importante se manter atualizado diante das novas pesquisas na medicina veterinária, principalmente em relação a inseminação. Portanto, o bom profissional está sempre procurando aprimorar seus conhecimentos e em busca de capacitação.
Todavia, o médico veterinário que além de especialista em reprodução equina também realiza exames de diagnóstico, como a ultrassonografia doppler, está um passo à frente. Nesse sentido, ter um aparelho altamente avançado e com alta qualidade de imagem em cores excelente custo-benefício, é ter a certeza que está se destacando da concorrência.
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Fontes: M. M,C,R; Shop Veterinário 1; Shop Veterinário 2; J.C.Ferreira; M. I, N.