Os recursos que auxiliam na identificação de patologias na área da medicina veterinária vem evoluindo cada vez mais, possibilitando técnicas mais modernas. A busca por avaliações mais específicas e detalhadas tem aumentado a procura por profissionais capacitados que atuem na elastografia ARFI.
O uso da elastografia funciona como um complemento à ultrassonografia veterinária, mas por ter um alto grau de precisão e detalhamento, tornou-se essencial para avaliar casos que considerem a elasticidade e a dureza dos tecidos. Além disso, quando aliada à tecnologia ARFI, a técnica oferece menos variação inter-observadora e maior reprodutibilidade quando comparada a outros métodos.
E você? Está atualizado o suficiente para saber em quais situações a moderna elastografia ARFI pode ser realizada? Tenha respostas para esta e outras questões que envolvem a técnica ao longo do artigo abaixo!
O que é a elastografia?
A elastografia surgiu como um método que, quando associado à ultrassonografia convencional, fornece informações referentes à rigidez de uma estrutura em relação ao tecido adjacente. A técnica considerada promissora permite avaliar a elasticidade do tecido pela compressibilidade do mesmo sob pressão externa.
Cada tecido do corpo possui uma elasticidade específica e alterações nessa elasticidade podem ser o indicador de alguma enfermidade. Na maior parte das vezes, alterações patológicas estão relacionadas às mudanças na dureza do tecido. Em alguns casos o tamanho de uma lesão pode impedir a sua identificação por meio de métodos tradicionais de diagnóstico. Nesse sentido, a elastografia é uma ferramenta diagnóstica que pode ser usada para detectar o “movimento” do tecido durante sua compressão e a extensão do deslocamento ao longo do eixo de movimento.
Existem diferentes técnicas dentro da elastografia que permitem transformar as propriedades mecânicas do tecido em formato de imagem e utilizá-la em um diagnóstico. Entre as principais está a técnica a partir da tecnologia ARFI, como veremos mais abaixo.
Aplicações da tecnologia ARFI na elastografia
A elastografia acoustic radiation force impulse, ou apenas ARFI, é uma tecnologia baseada na propagação de uma força capaz de provocar o deslocamento do tecido, sem a necessidade de compressão manual. Neste método a velocidade da onda de cisalhamento é induzida por radiação e propagação acústica do tecido.
Durante a avaliação, a região da análise é definida por um retângulo de 10 × 50 milímetros, que pode ser reposicionado na imagem em modo-B até uma profundidade de 80 mm a partir da superfície da pele.
Apesar do recente uso na medicina veterinária, a elastografia ARFI vem sendo aplicada em diversas avaliações, bem como em lesões focais hepáticas, tumores mamários em cadelas, baço, fígado e rins de cães adultos, tecido esplênico em gatos e cães de diferentes idades, alterações testiculares em cães, neoplasias mamárias em felinos e na avaliação da rigidez do parênquima pulmonar e hepáticos de fetos caninos durante o terço final da gestação.
Vale reforçar que o método é seguro e não invasivo ao animal. Com o seu uso, as aferições deixam de ser subjetivas, pois não são resultados de variação da força de compressão que é aplicada pelo operador.
Benefícios em utilizar a elastografia ARFI
A elastografia na veterinária tem papel fundamental em casos que os métodos tradicionais não conseguem captar alterações e fechar um diagnóstico, principalmente em estágios iniciais. Um exemplo foi o primeiro caso relatado na literatura, no qual a partir da avaliação morfológica do parênquima do fígado, informando sobre a elasticidade dos tecidos, foi possível definir a fase que a doença se encontrava.
Todavia, fazer uma elastografia ARFI em tempo real requer um aparelho de ultrassom veterinário que acompanhe a tecnologia. Por isso, um médico veterinário que busca se destacar na rotina clínica deve acompanhar as novidades da área.
Ciente disso, te convido a conhecer o Ultrassom Veterinário Z60 – Ultrassom completo que realiza elastografia e que possui os recursos mais modernos do mercado. Além disso, o equipamento ainda pode ser usado em animais de grande e pequeno porte. Saiba mais!
Fontes: Shop Veterinário, ARAÚJO. A.Z, GARCIA. P. H. S, Karina Kroll,