A qualidade da imagem em um exame de ultrassom é fundamental para garantir um resultado final com precisão. Bem como na medicina humana, a busca pela otimização é indispensável para realizar melhores atendimentos clínicos veterinários. Por este motivo, recursos como o uso de imagem harmônica e funcionalidades como a tecla THI estão sempre em alta.
Diante de modernos aparelhos com diversas funções, muitas são as dúvidas na rotina. Mas afinal, quando é recomendado ao médico veterinário fazer o uso dessas técnicas? No artigo abaixo apresentaremos algumas informações essenciais para o profissional que manuseia um equipamento de ultrassom e deseja oferecer resultados precisos ao paciente.
O que é a imagem harmônica
Os ajustes nas imagens são essenciais durante a realização da ultrassonografia. No caso da imagem harmônica dizemos que ela é uma otimização formada a partir da interação das ondas no tecido. Quando insonados por um feixe de ultrassom, os tecidos geram vibrações na frequência que recebem e em várias outras frequências múltiplas da primeira. Essas são as imagens harmônicas.
No ultrassom o uso da função é de suma importância, pois melhora a interface entre líquido e tecido. Seu uso também reduz artefatos, melhora a resolução e melhora o contorno das estruturas.
A imagem harmônica de tecido pode ser acionada pela tecla THI, função que permite que a resolução de estruturas paralelas se torne melhor. Quando acionada, as frequências fundamentais produzem sinais grandes de refletores fortes e podem resultar em um artefato de campo proximal. Assim, o médico veterinário tem acesso a imagem ultrassonográfica de estruturas perpendiculares ao feixe de ultrassom, melhorando a resolução lateral e sendo útil para enxergar melhor bordas e contornos.
Principais tipos de imagem harmônica no ultrassom veterinário
Existem três modos de imagens harmônicas que podem ser acionados em um ultrassom. A primeira, chamada de harmônica tecidual, tem base na propriedade de que os tecidos produzem sinais acústicos de baixa intensidade quando estimulados por um feixe de ultrassom. Estes sinais de baixa amplitude se chamam harmônicas, porque se produzem em uma faixa de frequências múltiplas dos sinais fundamentais.
Um outro tipo é o pulso invertido. Definida como mais pura, mais fina e mais contrastada, nessa imagem o equipamento emite um pulso, recebe o eco na frequência fundamental e harmônica e os armazena na memória. Em seguida, emite um segundo pulso com a fundamental com fase invertida, recebe a fundamental e harmônica e soma algebricamente com o pulso armazenado.
Funciona da seguinte forma: as fundamentais com as fases invertidas se anulam e as harmônicas, na mesma fase, se reforçam. Isto pode provocar perda de frame rate, pois são necessários dois pulsos para obter o resultado.
O último modo de imagem é a harmônica de pulso invertido de contraste. Seu funcionamento acontece de maneira semelhante, mas a diferença consiste na frequência que é recebida 1,5 vezes da fundamental.
Outros recursos de otimização no ultrassom veterinário
A tecnologia em constante atualização possibilita novas funções que aprimoram a qualidade dos exames de ultrassom. Nesse sentido, é indicado utilizar os recursos de otimização sempre que o objetivo seja garantir o máximo de detalhes possíveis no diagnóstico.
Um outro recurso bastante necessário, por exemplo, é o modo doppler. Ele atua como um complemento da ultrassonografia convencional, uma vez que a partir dele é possível determinar o sentido e a velocidade do fluxo sanguíneo. Além dele, o zoom em tempo real, o congelamento de imagem, a elastografia, o modo triplex e alguns outros também são funções cada vez mais usadas no ultrassom veterinário.
Agora que você já conhece a importância do ajuste de imagem durante a ultrassonografia, ter um equipamento de alta performance para atuar na rotina clínica é o que está faltando para se destacar na carreira.
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Fontes: Curso Ultrassom Descomplicado, Shop Veterinário, Nysora, Ecope.