Linfoma canino e o papel do diagnóstico por imagem

linfoma canino

Você sabia que casos de linfoma canino afetam, em maior quantidade, cachorros machos de raças de grande porte, de meia idade a idosos? Esse problema é uma neoplasia maligna que atinge órgãos como baço, fígado e linfonodos que constituem parte do sistema imunológico. Apesar da baixa probabilidade de cura, é fundamental realizar o diagnóstico precoce para proceder o tratamento terapêutico ideal. 

Cabe destacar que as causas variam, mas pesquisas mostram que uma das principais é o contato com substâncias químicas. Conheça os principais sinais, sintomas e tratamentos. Além disso, saiba as técnicas para diagnóstico e como o uso da ultrassonografia veterinária é primordial para detecção de mudanças no organismo dos cães. Siga a leitura do texto!

Principais sinais de linfoma canino

As raças mais atingidas pelo linfoma canino são Basset Hound, Boxer, Doberman, Golden Retriever, Pastor Alemão, Rottweiler, São Bernardo e outros cachorros de grande tamanho. Além da raça, há ligações do aparecimento do problema relacionadas a vírus, deficiências autoimunes e fatores ambientais que aumentam os riscos de aparecimento. 

Os sinais clínicos não são específicos e a variação se deve ao órgão acometido pela doença e o estado da imunidade do paciente. No entanto, há algumas recorrências em animais com linfoma canino, entre elas se destacam:

  • Anorexia
  • Inchaço local ou generalizado
  • Vômitos
  • Linfadenomegalia sem dor
  • Apatia
  • Perda de peso continuada e caquexia 

Convém salientar que os sintomas são variáveis conforme o tipo apresentado pelo cão. As cinco classificações são:

  • Multicêntrico
  • Alimentar
  • Tímico
  • Cutâneo
  • Solitário ou extra nodal

O estado mais comum de linfoma canino é multicêntrico. Ele ataca linfonodos superficiais e profundos, baço, fígado, tonsilas e medula óssea. Em seguida é o tipo alimentar caracterizado por agredir o sistema digestório e os linfonodos mesentérios. 

O tímico prejudica o timo e os linfonodos regionais. Já o cutâneo é relacionado à pele e o solitário ataca especificamente um órgão. 

O principal tratamento é a quimioterapia. Durante os atendimentos, os veterinários devem dizer aos tutores sobre as chances de sobrevivência e a remissão do linfoma. Mesmo com baixos índices de cura, a remissão é de aproximadamente 90%. Por isso, o diagnóstico preciso é ideal para assegurar maior bem-estar ao animal.

Como diagnosticar o linfoma canino?

O médico veterinário precisa realizar uma série de procedimentos para o diagnóstico do linfoma canino. Observar os sinais clínicos e prescrever exames bioquímicos laboratoriais são decisivos para saber o quadro de saúde.

Por meio de técnicas imuno-histoquímicas, é feita biopsia para análise da doença. Neste caso, o exame de imagem é fundamental para complementar a precisão do diagnóstico, assim como auxilia na coleta das amostras. 

O diagnóstico por imagem tem papel fundamental nesses casos. O Ultrassom veterinário permite a visualização de alterações nas estruturas, principalmente com o modo doppler, que demonstra mudanças no fluxo sanguíneo, também pode. Por isso, trata-se de um método menos invasivo. Além disso, o equipamento ajuda a orientar citologias e biópsias. Para isso, uma agulha fina é guiada com o equipamento para alterar o estadiamento. Dessa forma, contribui para conseguir investigar o linfoma canino.

Mas, para garantir um diagnóstico preciso desta e demais patologias é fundamental ter um ultrassom de boa qualidade. Adquira seu equipamento de ultrassom X3V com condições especiais de pagamento e aumente o número de atendimentos de sua clínica veterinária. Dessa forma, você cresce os lucros e oferece diagnósticos precisos para seus pacientes. Os exames de ultrassom são imprescindíveis para as consultas e ajudam na análise de diferentes casos. 

Fontes: Pubvet; Ciência Rural; Pubvet; Affinity Petcare.

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Atualizado em: 17 de agosto de 2021