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Como configurar o ultrassom veterinário: dicas práticas

A ultrassonografia tem sido um exame que apresenta avanços significativos no diagnóstico e tratamento de animais. Logo, sua procura aumentou no mercado. Mas, na hora de adquirir um equipamento, muitos médicos se questionam: afinal, como configurar o ultrassom veterinário?

É recomendado que sejam feitos alguns protocolos antes de começar para que seja possível usar ao máximo todas as funções que o ultrassom veterinário oferece na rotina clínica. Cabe ao profissional que vai executar o exame conhecer as etapas de configuração desde o cadastro do paciente até otimização de imagem.

Veja as dicas práticas para configurar um ultrassom ao longo deste texto!

O que é necessário para configurar o ultrassom veterinário

Utilizar um equipamento pela primeira vez pode causar estranheza. Por isso, manter-se atualizado é fundamental para se familiarizar com os modelos que estão disponíveis no mercado.

O primeiro passo antes de iniciar um exame é realizar o cadastro do paciente. Portanto, antes de mais nada, ao adquirir o aparelho de ultrassom, é necessário saber como isso deve ser feito. Uma dica é fazer um primeiro cadastro teste para saber exatamente onde colocar cada informação. Em alguns casos, é possível cruzar os dados dos pacientes de alguma rede conectada para o novo equipamento.

Também é importante conferir onde salvar a imagem e como configurar a etapa de impressão. Novamente, fazer um teste é um grande aliado para ter certeza que tudo está funcionando.

Para um bom exame deve-se identificar os presets que você mais utilizará, verificando medidas específicas, tais como volumes e distâncias, além de alguma outra medida que seja feita com frequência. É essencial alterar os parâmetros do aparelho que geralmente vêm padronizados de fábrica.

Importância da otimização de imagem

A base da ultrassonografia é a análise das imagens. Portanto, deve-se compreender a relação entre frequência, profundidade e resolução. Quanto mais elevada a frequência, menor a profundidade de penetração no tecido e maior a resolução obtida. Dessa forma, manter o ajuste correto possibilita resultados assertivos.

Alguns recursos auxiliam na otimização de imagem e alguns podem ser feitos na hora de configurar o ultrassom veterinário.

  • Tecla THI: Tecnologia de imagem harmônica de tecido, ou THI, aprimora a resolução axial e lateral, e a nitidez da imagem distal.
  • Congelamento: Durante o exame, o veterinário pode capturar uma imagem específica para analisar melhor. A imagem congelada também deve estar no laudo entregue aos tutores.
  • Zoom simultâneo: Assim como no congelamento, o zoom permite ampliar um local específico. Quando usados juntos, o diagnóstico por meio da profundidade é potencializado.
  • Elastografia: Permite ter detalhes das propriedades acústicas dos tecidos e das funções mecânicas da região em comparação com tecidos próximos.
  • Compensação de profundidade: Recurso com o objetivo de amenizar os sinais do ultrassom, compensando a profundidade com oito tons de cinza.
  • Modo triplex: A configuração possibilita ver três formas de imagem ao mesmo tempo. Se forem duas, é chamado duplex.
  • iClear e iTouch: O iClear é um filtro que diminui os ruídos, permitindo que as imagens geradas tenham supressão adaptativa de manchas. Já o recurso iTouch oferece ajustes rápidos, facilitando o manuseio na condução do exame.

Além dessas configurações, vale ainda ressaltar o modo doppler. O recurso deixa o exame mais completo, podendo ser observados a presença e a velocidade da corrente sanguínea nos tecidos investigados. Existem diversos modelos: colorido, de potência, pulsado e de onda contínua.

Principais cuidados com o ultrassom veterinário

Bem como qualquer outro produto tecnológico, o cuidado com equipamento ultrassonográfico aumenta a durabilidade. Normalmente ele é exposto a diversas situações, sendo transportado para diferentes lugares, principalmente com médicos veterinários que atuam no campo.

Por isso, ter uma bolsa de transporte específica para o ultrassom veterinário ajuda na conservação. Uma das partes mais sensíveis são os transdutores, portanto cuidado com quedas e solavancos. Procure higienizar sempre após sua utilização.

Fique atento também a respingos e poeiras. Nos exames em que é preciso introduzir o transdutor no animal, estes devem vir com uma proteção impermeável.

Além disso, investir em um equipamento de qualidade irá garantir durabilidade e precisão. Está procurando um ultrassom veterinário? Veja os nossos ultrassons com até 120 dias para começar a pagar.

Fontes: Shop Veterinário 1, Shop Veterinário 2, Shop Veterinário 3, Karina Kroll 1,Karina Kroll 2.

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