Além disso, o monitoramento desses casos em cães também pode contar com o auxílio do exame ultrassonográfico na região. Mas, afinal, você sabe como funciona este método? Veja a seguir como a ultrassonografia dos linfonodos pode ser aplicada em cães e quando ela deve ser solicitada pelo médico veterinário. Boa leitura!
Como funciona a ultrassonografia dos linfonodos em cães?
Antes de mais nada é importante compreender o que é um linfonodo. Pertencente ao sistema linfático, os linfonodos são essenciais para o sistema imunológico, através da apresentação de antígenos e sítio de localização de células do sistema imune. Os cães apresentam vários linfonodos no corpo e eles se localizam na rota dos vasos linfáticos.
Quando há aumento de um linfonodo ou do grupo, é importante tentar localizar de onde vem a lesão, a inflamação ou a infecção. É justamente nesse momento que a ultrassonografia se torna o exame mais indicado. Ela tem demonstrado ser uma grande aliada em detectar mudanças até mesmo antes dos exames laboratoriais apresentarem alguma alteração.
Por exemplo, no caso de ultrassonografia abdominal dos linfonodos, são feitas avaliações quanto ao volume, a dimensão e se há presença de lesões a partir das imagens obtidas pelas posições do transdutor. A partir dos resultados, o veterinário pode nortear um prognóstico, incluí-lo na rotina do estadiamento da neoplasia e/ou monitorar o tratamento oncológico.
Também é possível realizar a ultrassonografia dos linfonodos em cães através da cervical e da mama. Em cadelas, o exame ultrassonográfico dos linfonodos constitui importante ferramenta com alta confiabilidade na detecção de metástase e é recomendado incluí-lo como rotina do estadiamento de neoplasias mamárias.
Indicações da ultrassonografia dos linfonodos em cães
Na maioria das vezes, o médico veterinário solicita este exame quando os linfonodos se encontram aumentados. O sintoma inicial mais comum de linfoma em cães é linfonodos firmes, aumentados e não dolorosos.
Entretanto, a localização do problema promove sinais diferentes. Linfoma gastrointestinal geralmente apresenta sintomas como vômitos, diarreia e perda de peso. Cães com linfoma mediastinal têm dificuldade em respirar.
Já o linfoma cutâneo tende a aparecer primeiro como manchas secas, escamosas, avermelhadas e pruriginosas da pele em qualquer parte do corpo. Conforme a doença progride, a pele torna-se úmida, ulcerada, muito avermelhada e espessada. Ou seja, é preciso avaliar cada situação.
Principais cuidados para realizar o exame
O veterinário que irá realizar a ultrassonografia dos linfonodos em cães deve ter conhecimento de algumas técnicas para a boa realização do exame. Se for abdominal, por exemplo, deve-se atentar ao posicionamento adequado do animal, sendo o decúbito dorsal o mais indicado para avaliar órgãos abdominais.
Outro ponto de atenção diz respeito à preparação que antecede o exame. Para obter-se uma imagem de boa qualidade, o animal deverá ser submetido à tricotomia da região a ser examinada. Dependendo, ainda pode ser exigido um jejum.
Além disso, para realizar uma ultrassonografia é necessário sólidos conhecimentos em anatomia topográfica, princípios de formação da imagem e interações e padrões de normalidade. Esses últimos também estão bastante relacionados com o equipamento utilizado.
Atualmente o mercado de ultrassons vem inovando, com softwares cada vez mais completos, além de serem portáteis. Se você está procurando um aparelho completo, com modo doppler colorido, ultra fino e que surpreende pela qualidade de imagem, conheça já o Ultrassom veterinário X3V!
Fontes: Revista Veterinária; Shop Veterinário;SILVA. Priscila; Fórmula Pet.
