A gestação em pequenos animais, possui algumas peculiaridades. Dentre as quais a pequena distância entre a fecundação e o parto. Por isso, depois do diagnóstico gestacional, é essencial fazer um acompanhamento pré-natal em pequenos animais.
Nessa fase, os animais gestantes precisam de cuidados especiais assim como o monitoramento constante dos fetos. Afinal, nessa fase é possível que a fêmea desenvolva diabetes, eclâmpsia ou outras complicações.
Se você quer entender um pouco mais sobre a importância de fazer um acompanhamento pré-natal em pequenos animais e como fazer isso, continue a leitura!
A gestação em pequenos animais
A gestação em cadelas e gatas dura, em média, 2 meses. Na grande maioria das vezes, resulta em mais de um filhote.
Nesse período as fêmeas necessitam de cuidados especiais. No primeiro mês, há uma demanda nutricional muito grande para que haja o desenvolvimento adequado dos filhotes. Além disso, é importante acompanhar o desenvolvimento dos fetos, a saúde dos órgãos reprodutivos e a rotina de atividades do animal.
O problema é que todas essas decisões precisam ser tomadas muito rápido e, por isso, quanto antes o diagnóstico for feito, melhor será para as fêmeas.
Além disso, nem todos os tutores conseguem identificar de pronto que seus animais de estimação estão prenhes. E nem se a fêmea tem condições de suportar uma gestação com saúde. Dessa forma, cabe ao profissional, orientar sobre os cuidados necessários com a gestação, e início do acompanhamento pré-natal em pequenos animais. Além disso, deve esclarecer suas dúvidas sobre o que pode acontecer com a futura mamãe nesse período.
Por que fazer o acompanhamento pré-natal nem pequenos animais?
Para que o animal passe pela prenhez de forma saudável, é preciso fazer um acompanhamento constante. Em muitos casos, até mesmo antes da gestação. Essa medida irá evitar que a fêmea entre no período gestacional com a saúde debilitada, correndo o risco de apresentar uma piora de seus sintomas. Ou tendo que fazer uso de medicamentos que possam prejudicar os filhotes.
A partir do acompanhamento pré-natal em pequenos animais é possível observar a saúde da mãe, a formação dos fetos, batimentos cardíacos e viabilidade fetal. Além disso, o médico veterinário também terá um panorama da saúde animal, indicando a melhor forma de conduzir o final da prenhez.
Confira a seguir os cuidados que devem ser tomados com pequenos animais durante a gestação.
Alimentação
Durante a fase da prenhez, a dieta precisa ser especial já que o animal precisa fornecer nutrientes para os fetos. Que em alguns casos podem ser muitos!
Por isso, quantidade e o tipo de ração precisam ser ajustados para garantir o desenvolvimento saudável dos filhotes e da mãe. Caso contrário, os filhotes podem se desenvolver pouco ou ter a saúde comprometida ao nascer.
Além disso, o período da amamentação exige muito da mãe, por isso é preciso garantir que esteja bem-alimentada.
Evolução da gestação e planejamento de parto
O pré-natal em pequenos animais é fundamental para a evolução da prenhez, o desenvolvimento dos filhotes, o tamanho aproximado da ninhada, o ganho de peso da fêmea. A partir de tais informações é possível planejar o parto, e identificar quando há necessidade de cesariana.
É importante ressaltar que todos essas avaliações do corpo da fêmea e dos filhotes devem ser feitos com procedimentos avançados da medicina diagnóstica veterinária.
Como realizar o pré-natal em pequenos animais
A ultrassonografia abdominal e pélvica é a técnica para avaliar com precisão a mamãe, os bebês e a evolução da gestação. Isso porque é uma técnica não invasiva para avaliar os órgãos abdominais da fêmea e do corpo dos filhotes. As áreas avaliadas são abdômen, tórax, cabeça e membros.
Hoje a ultrassonografia veterinária é a melhor maneira de confirmar a gestação em cadelas e gatas de forma mais precoce. Com isso, é possível iniciar os cuidados com a mãe o quanto antes.
Além disso, mais do que estimar a quantidade de fetos, o que é de suma importância para o pré-natal em pequenos animais, também possibilita verificar se todos estão vivos . Isso é importante pois, um feto morto no útero pode comprometer a ninhada e até a vida da mãe.
Para fazer o exame não é complicado já que o animal não precisa ser sedado, exceto quando a fêmea é muito agressiva.
No entanto, é preciso que o equipamento utilizado tenha boa resolução de imagem para permitir a clara visualização. Além disso, a precisão do diagnóstico dependerá da experiência e conhecimento na área do médico veterinário que irá manusear o aparelho.
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