Diante de alguns sinais clínicos em pequenos animais pode ser indicado a realização da ultrassonografia hepatobiliar, uma vez que o exame é uma das principais aplicações para avaliar possíveis anormalidades, tais como doenças difusas, anormalidades focais, doenças de vesículas e canais biliares, além de anormalidades da veia porta e hepática.
De maneira geral, os exames de imagem, principalmente o ultrassom, têm sido utilizados frequentemente na rotina clínica veterinária na avaliação de pacientes com diversos problemas. No caso de doenças hepatobiliares, a associação de ferramentas complementares à ultrassonografia convencional, como o modo Doppler conferem ainda maior acuidade diagnóstica, adicionando informações também para o tratamento e prognóstico adequados.
Saiba mais sobre as indicações do exame e quais os parâmetros devem ser observados ao longo deste texto!
Como a ultrassonografia hepatobiliar é realizada
A ultrassonografia é bastante usada devido a algumas características do exame, como a precisão, a rapidez e o baixo custo, além de ser indolor ao animal. Com o objetivo de aumentar a sensibilidade e a especificidade do ultrassom no diagnóstico das alterações hepáticas de cães e gatos, vem-se associando o exame a outros como a biópsia.
Durante a realização do exame é feita uma varredura de toda a cavidade abdominal com o objetivo de detectar possíveis alterações. Em qualquer exame ultrassonográfico transcutâneo a área a ser escaneada deve ter os pelos removidos. O gel acústico deve ser aplicado entre a pele e o transdutor de forma a melhorar o contato e transmissão do feixe sonoro.
O médico veterinário deve fazer uma avaliação do parênquima, posicionamento dos órgãos na cavidade abdominal, suas superfícies (visceral e diafragmática), ângulo dos seus bordos, visualização da VCC, veias hepáticas, VP e suas ramificações no parênquima. A ultrassonografia hepatobiliar inclui ainda identificação do tamanho e posicionamento da VB, com determinação de seu aspecto ecogênico e, quando possível, a visualização dos ductos biliares.
Principais indicações para o exame
O fígado é um órgão vulnerável a uma grande variedade de insultos metabólicos, tóxicos, microbianos, circulatórios e neoplásicos, sendo doenças neste órgão entre as principais causas de óbito em cães. Entre as patologias hepatobiliares caninas mais comuns estão: hepatites crônicas, cirrose, lama biliar e tumores.
Uma consequência muito importante das doenças hepáticas crônicas caninas, principalmente aquelas que cursam com fibrose e nódulos de regeneração, é a hipertensão portal. Portanto, a ultrassonografia hepatobiliar deve ser indicada logo no início da suspeita para evitar que o problema chegue no nível mais grave.
No caso dos gatos, o exame é recomendado para comprovar desordens abdominais, tal como a platinosomose, doença causada pelo trematódeo Platynosomum spp, que acomete o sistema hepatobiliar de felinos.
Quais parâmetros devem ser analisados na ultrassonografia hepatobiliar
Apesar de ser altamente eficiente em diagnosticar lesões focais e caracterizá-las, a ultrassonografia não distingue processos malignos e benignos. Nos casos de lesões hepáticas difusas, existe uma maior dificuldade em distinguir a natureza da lesão. Entretanto, parâmetros como dimensões hepáticas, regularidade dos bordos, ecogenicidade, ecotextura e atenuação da onda sonora são utilizados rotineiramente para identificar a doença hepática difusa.
Na tentativa de aumentar a eficácia do exame ultrassonográfico em identificar doença inflamatória crônica e intensidade da fibrose, nos casos de aumento difuso da ecogenicidade, há uma classificação em quatro tipos conforme a severidade da lesão. Aliadas à ultrassonografia hepatobiliar, a biópsia e a citologia complementam o diagnóstico diferencial das alterações.
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Fontes: L, V. H; Endocrinopet; S, R; Santos, M. C. S; S, I.F.C; Pubvet.