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O que síndrome braquicefálica em cães?

síndrome braquicefálica em cães é um problema bastante comum em animais de raças que se caracterizam por ter o focinho mais achatado. Trata-se de um problema diretamente relacionado a características anatômicas dos cães.

Primeiramente, os cães, de modo geral, fazem parte de uma espécie bastante diversificada morfologicamente. Ao longo da evolução, o homem atuou diretamente na seleção genética desses animais a fim de encontrar um padrão de estética, de acordo com cada raça.

Nesse sentido, os animais com características braquicefálicas, que é o focinho menor, foram sendo selecionados e deram origem a diversas raças. Portanto, pode-se dizer que a síndrome braquicefálica é fruto de uma mutação genética frequente em raças populares como Pug, buldogues e Boxer.

Neste artigo, vamos entender mais sobre as características que levam à síndrome braquicefálica. Além dos sinais característicos desta condição, formas de diagnóstico e tratamento. Confira!

Características de animais braquicefálicos

Síndrome braquicefálica

Com a criação seletiva com um padrão estético para raças, o tamanho do nariz foi se reduzindo cada vez mais. Isso acabou comprometendo o seu funcionamento. É importante lembrar que nos cães, a respiração cumpre um importante papel de termorregulação. Ou seja, por não suarem pela pele (apenas pelas glândulas encontradas nas patas), o processo de regulação da temperatura corporal se dá pela respiração. Quando essa estrutura não funciona bem, pode trazer consequências para a qualidade de vida dos animais.

Dentro desse quadro, outras anormalidades são frequentemente encontradas, tais como:

  • narinas estenóticas;
  • palato mole alongado;
  • sáculos laríngeos evertido;
  • colapso laríngeo;
  • traqueia hipoplástica.

Assim, tais características resultaram na deformação do trato respiratório superior, levando à sua obstrução, devido à redução proporcional com o comprimento do crânio.

Sinais da síndrome braquicefálica

A síndrome braquicefálica em cães se baseia em um conjunto de anormalidades anatômicas. Essas são características clínicas, encontradas em raças de focinho achatado.

A estenose da narina é uma das alterações mais frequentes. No entanto, o prolongamento do palato mole e hipoplasia traqueal também ocorrem com certa regularidade. Tais reações podem ainda provocar alterações secundárias como eversão dos sáculos laríngeos e colapso laríngeo.

Desse modo, essas irregularidades irão impedir o fluxo de ar pelas vias aéreas superiores, criando uma sintomatologia clínica, de acordo com o grau de obstrução, podendo ser mais suave ou severo.

Entre os principais sinais apresentados com mais frequência estão:

  • respiração ruidosa;
  • dispneia;
  • palidez ou cianose das mucosas;
  • estertores;
  • tosse;
  • espirros reversos;
  • alterações vocais;
  • engasgos.

Além desses, também podem apresentar intolerância ao exercício, agonia respiratória e síncope.

Quando o cão está com os orifícios nasais estenosados, podem apresentar um deslocamento medial da asa da narina, fechando o espaço aéreo. Por outro lado, quando a oclusão é total, a respiração fica mais dependente da cavidade oral. No entanto, isso é altamente prejudicial para a saúde do animal, tendo em vista que haverá uma dificuldade de liberar calor de forma satisfatória, levando a hipertermia

Já em casos de obstruções mais severas, há o risco de levar a formação de edema pulmonar. Assim,pode levar à redução de pressão intratorácica, colapsos e até a morte.

Diagnóstico da condição

A síndrome braquicefálica pode ser identificada a partir dos sinais clínicos apresentados pelo cão. Junto disso, relatos feitos pelo tutor no momento da consulta. Assim, devem ser feitos exames físicos completos e acessar o histórico clínico do animal, principalmente as ocorrências de obstrução das vias aéreas.  O exame deve iniciar pelas narinas, seguindo pelo palato, faringe e laringe.

Uma forma de obter mais informações acerca da presença ou não de síndrome braquicefálica é por meio do diagnóstico por imagem. Os exames de imagem são usados para verificar a existência de hipoplasia traqueal e auxilia na dedução da extensão do prolongamento do palato mole. Também quantificam o estreitamento do diâmetro traqueal.

Em alguns casos, principalmente os mais graves, é possível que haja necessidade de intervenção cirúrgica com o animal. De modo geral, a cirurgia consiste em ampliar os orifícios nasais externos ou em extrair o excesso de palato mole e os sáculos da laringe revirados.

A correção dos orifícios estreitos do nariz do cachorro é um procedimento simples e que melhora significativamente os sinais da síndrome braquicefálica.

Quer entender mais sobre diagnóstico por imagem em pequenos animais? Acesse nosso artigo Diagnóstico por imagem em pequenos animais: por que é importante dominar?

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