A ultrassonografia veterinária em modo doppler é um recurso essencial para ter acesso em tempo real sobre a arquitetura vascular e os aspectos hemodinâmicos dos vasos em diversos órgãos. Graças aos avanços da tecnologia na área veterinária, este tipo de exame proporciona uma melhor otimização da imagem, sendo um grande aliado na rotina clínica.
Entretanto, o conhecimento dos princípios físicos básicos do método nem sempre é compreendido perfeitamente pelos médicos veterinários. É preciso constante atualização, já que os aparelhos também passam por modernizações.
Pensando nisso, preparamos este artigo para que você comece a ter melhores resultados com o ultrassom em modo doppler. Saiba quando ele é indicado e alguns ajustes de otimização a partir de agora!
Indicações para a ultrassonografia veterinária em modo doppler
Por definição, o doppler pode ser caracterizado pelo desvio em frequência que ocorre com um sinal sonoro ou eletromagnético quando há movimento relativo entre a fonte emissora e o receptor. Por ser mais avançado, a ultrassonografia veterinária em modo doppler serve como complemento do ultrassom convencional, em modo B, modo A e modo M.
O efeito doppler é indicado em situações que o médico veterinário precisa de informações qualitativas e quantitativas do fluxo sanguíneo de diferentes vasos do corpo, sendo utilizado para avaliar a vascularização dos tumores e órgãos, para detectar oclusão e estenose dos vasos sanguíneos e coágulos sanguíneos nos vasos sanguíneos, além de avaliar a função cardíaca.
Efeito doppler em pequenos e animais de grande porte
A utilização do doppler varia entre o tamanho do animal. Em pequenos animais, este recurso pode ser aplicado em doenças hepáticas, avaliações cardiológicas, avaliação da vascularização dos testículos, acompanhamento gestacional e em situações oncológicas.
Cães e gatos podem ainda precisar do exame para diagnóstico de alterações nas glândulas adrenais, para identificar alterações gástricas, para reconhecer problemas no sistema urinário ou durante a realização de diagnósticos oftálmicos.
Já animais de grande porte, como equinos e bovinos, o ultrassom veterinário com doppler é mais utilizado na área reprodutiva. Ele é um grande aliado no diagnóstico gestacional e nas etapas da reprodução.
Além dessas aplicações, a ultrassonografia veterinária também está presente no atendimento de urgência.
Como otimizar e obter resultados melhores
Visto que o modo doppler eleva os resultados obtidos na ultrassonografia, é importante conhecer seus modelos, pois eles influenciam na otimização de imagem. Sendo assim, médicos veterinários, estudantes e proprietários de clínicas veterinárias devem saber que existem os seguintes:
- doppler colorido
- doppler de potência
- doppler pulsado
- doppler de onda contínua
Além disso, alguns ajustes como filtros, ganho, harmônica e ângulo ajudam a obter resultados ainda melhores. O filtro, por exemplo, auxilia a reduzir o efeito da imagem borrada para fora do vaso no doppler colorido e no pulsado, auxilia a conseguir uma curva mais limpa. Já quanto ao ganho, ele precisa ser ajustado de forma ideal, pois um ganho muito baixo não apresenta sinal suficiente para realizar a análise.
Na rotina do atendimento é comum o uso da palavra harmônica para definir a sigla THI, tecnologia de imagem harmônica de tecido. Este recurso permite que o profissional consiga visualizar as estruturas perpendiculares ao feixe de ondas do ultrassom. Quando a tecla THI entra em função, a resolução fica mais nítida, o que permite ver as bordas e contornos dos tecidos analisados.
Por fim, chamamos por ângulo do doppler, o ângulo entre a direção do feixe de ultrassom e a direção do fluxo sanguíneo. Quando consegue ser medido, é possível estimar a velocidade do fluxo. Esse é um conhecimento aprofundado que exige domínio do médico veterinário.
Importância do equipamento na ultrassonografia veterinária em modo doppler
O tipo de equipamento utilizado pelo profissional influencia diretamente na qualidade dos modos de imagem. São diversos recursos que exigem conhecimento e prática. Portanto, não vale a pena investir em um aparelho que não proporcionará o resultado esperado ao paciente.
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Fontes: Ecope, Shop Veterinário 1 , Shop Veterinário 2,Shop Veterinário 3, Karina Kroll, Manual MDS.