Nos atendimentos clínicos, contar com a ultrassonografia veterinária em Modo B é primordial para diagnosticar patologias de modo não invasivo e ter o recurso de geração de imagens em tempo real. Além disso, o procedimento possibilita saber como está o prognóstico do paciente e na prescrição do melhor tratamento, garantindo a segurança do animal.
Com os avanços tecnológicos do setor, existem diferentes modos para cada região (A, B, M e Doppler) e propósitos distintos de aplicação a serem escolhidos pelo veterinário na avaliação do caso. Aqui, vamos tratar sobre a ultrassonografia em modo b. Saiba o que é, as indicações de uso e dicas para conseguir alcançar excelentes resultados.
O que é o modo B?
A ultrassonografia veterinária em Modo B ou Modo Brilho é caracterizada pela geração de imagens bidimensional do tecido analisado. O método utiliza a combinação dos sinais obtidos pelo Modo A (de amplitude) em diferentes direções para conseguir um resultado de imagem com plano lado a lado. Para tanto, o profissional deve saber manusear o transdutor corretamente.
O Modo B parte do princípio de que cada eco devolvido é exibido na tela como um ponto. Dessa forma quanto mais brilhante for o ponto, maior será a intensidade dos ecos devolvidos. Já os ecos pobres (sem informação), serão acinzentados ou negros.
Indicações de uso
Entre os modos de imagem de um equipamento de ultrassom, o modo B é um dos mais usados uma vez que tem a exibição das informações mais evidente e fácil de interpretar Por essa razão, pode ser usado para observar um grande número de regiões anatômicas, sendo portanto mais utilizado na obstétrica, ginecologia e na região abdominal.
Resultados com a ultrassonografia veterinária em modo b
Vale destacar que a ultrassonografia em modo b é a mais usada na área em razão de oferecer imagens em alta qualidade, o que possibilita acurácia na interpretação dos dados e diagnóstico mais rápido. Trata-se, portanto, da apresentação de ecos ultrassonográficos organizados em um plano lado a lado. O resultado é formado pela emissão e recepção de um conjunto de feixes acústicos que compõem um ciclo completo. Assim, a imagem gerada parece se movimentar por conta dessa característica das ondas.
São diferentes regiões em tons de cinza apresentadas no monitor. A variação vai da cor branca, que representa a intensidade máxima, até a cor preta, que simboliza a falta de intensidade. A graduação em cinza pode ter 256 níveis ou até mesmo mais, além de ser proporcional à intensidade dos ecos ultrassonográficos.
O profissional também consegue observar o eixo vertical que traz a distância entre transdutor e interfaces acústicas; já o eixo horizontal é o total da emissão de feixes de ultrassom. Assim, compõem a imagem em duas dimensões.
Alguns ajustes de otimização
O profissional precisa saber manusear e interpretar corretamente a ultrassonografia veterinária em modo B, visto que cada estrutura animal tem uma ecogenicidade própria. Isso significa que a capacidade de reflexão acústica é classificada em três graus: hipoecogênicos, isoecogênicos e hiperecogênicos.
Outro detalhe importante é observar a frequência do transdutor, já que as frequências maiores são recomendadas para análises em estruturas superficiais, enquanto as menores são indicadas para estruturas profundas. Se tiver dúvidas sobre transdutores, visite nosso artigo sobre o tema.
Além disso, outra aliada na otimização do modo B é a tecla THI, que é a imagem harmônica. Esse recurso é responsável por melhorar a resolução da imagem obtida pelo transdutor, como se fosse uma multiplicadora de sinais enviados pelo equipamento.
Por fim, não se esqueça de ajustar o foco ou zona focal onde você pretende examinar. Há ainda alguns manuais de equipamentos e fornecedores que indicam que a posição do foco deve ficar um pouco abaixo da região em estudo.
Além de conhecer os usos da ultrassonografia veterinária em modo B, é importante ter um equipamento moderno e tecnológico para alcançar grandes resultados nos atendimentos. Os Ultrassons veterinários em condições especiais – em até 120 dias para pagar são a oportunidade para implementar em sua clínica. Há diferentes modelos para atender sua necessidade diária.
Fontes: Shop Veterinário; Unesp; Pubvet; Veterinária.
